Datada de 1723, é uma das mais antigas propriedades vitivinícolas da região Tejo. Encontra-se na família Lopo de Carvalho há cinco gerações, mas pertenceu inicialmente a D. Pedro Miguel de Almeida Portugal, Vice-Rei da Índia, função que lhe valeu o título de Marquês de Alorna. Foi seu filho, D. João de Almeida, casado com D. Leonor Távora, a ilustre Marquesa de Alorna, homenageada no portfólio vínico, quem teria plantado a vinha. Na primeira metade do século XIX, foi vendida a José Dias Leite Sampaio, Visconde da Junqueira, um dos grandes dinamizadores na produção de vinho. Atualmente, é uma das quintas com maiores preocupações ambientais e de sustentabilidade. Conta com 2.800 hectares – dos quais 220 de vinha –, e espelha o legado do posterior proprietário, o médico e empresário Manuel Caroça, através do reforço nas atividades agrícola, florestal e vitivinícola, bem como na produção, gestão e comercialização dos vinhos, elaborados pela premiada enóloga Martta Reis Simões.