Os Vinhos Rosés são versáteis, refrescantes e têm caído no gosto de milhares de apreciadores. No Brasil, o consumo deste tipo de vinho cresceu cerca de 35% em 2020, de acordo com a consultoria de negócios Ideal Consulting, em matéria divulgada pelo site Globo Rural.
Boa parte deste aumento se deve ao período de pandemia, no qual as pessoas passaram a beber em casa, na companhia dos familiares, optando por vinhos que combinassem com o clima quente do país. Nesse ponto, a refrescância dos Rosés é imbatível .
Que tal aproveitar esse momento para descobrir como são feitos os vinhos rosés e saber um pouco mais sobre essa notável bebida? Acompanhe.
O que dá cor aos vinhos rosés e tintos?
No geral, o que dá cor aos vinhos é o contato da casca da uva com o mosto, que é a mistura de uvas que dará origem ao vinho, durante o processo de maceração. Assim, quanto mais tempo a casca fica em contato com o mosto, mais cor ela solta. Vinhos tintos passam longos períodos em contato com essa casca.
Já os vinhos brancos podem ser fabricados de uvas brancas ou de uvas tintas sem a casca. Isso porque o suco da polpa da uva sempre será incolor, podendo dar origem a qualquer cor de vinho. Já o vinho Rosé passa por um processo diferenciado para obter sua coloração característica.
Qual é o processo que dá origem aos Vinhos Rosé?
Será que basta misturar um vinho tinto e um vinho branco para obter um rosé? Na verdade, não. Existem, na verdade, dois métodos que podem ser utilizados na fabricação de vinhos rosés , todos utilizando uvas tintas . Vamos falar sobre cada um deles:
- Método de Prensagem Direta – nesse processo, as uvas tintas são colhidas e prensadas com casca. O processo leva um curto período de tempo, de 1 a 4 horas, o que extrai o máximo da fruta, mas apenas um pouco da cor de suas cascas. Isso dá origem a um vinho rosé de coloração mais clara e sabor leve e frutado;
- Método Saignee ou Sangria – um processo mais parecido com o utilizado para fazer vinhos tintos. Aqui, as uvas ficam macerando, em contato com a casca, por um período que vai de 8 a 24 horas. Depois desse tempo, uma parte do produto é retirada, e dá origem a um vinho rosé mais encorpado, estruturado e de coloração mais intensa. O restante permanece macerando para formar um vinho tinto.
Características do Vinho Rosé
A principal característica do vinho rosé é sua versatilidade. Os franceses costumam classificar os rosés em 2 divisões, que demonstram bem o quão versátil é essa bebida:
- os Vin de Soif , ou vinhos de sede, que são os rosés mais simples e de fácil degustação, ideais para serem servidos gelados e bebidos sem preocupação, na companhia de amigos;
- e os Vin Gastronomique , vinhos rosés gastronômicos, com mais complexidade e sabores intensos, que devem acompanhar pratos elaborados.
Importante salientar que, independentemente do tipo de vinho rosé , quanto mais jovem ele for, melhor. Isso porque esse tipo de bebida se beneficia do frescor e não costuma melhorar com o tempo, ao contrário dos tintos.
Agora que você já sabe como são feitos os vinhos rosés, que tal ver esse vídeo incrível que o Ygor Gonzalez e o Ronaldo de Andrade, da Intelivino, preparam sobre o assunto? Pegue sua taça e brinde conosco!
