Millôr Fernandes já dizia que 100 mil pessoas com bebida na mão jamais começariam uma guerra contra outras 100 mil pessoas em outro país, já fazendo alusão de que basta um brinde para salvar a humanidade de uma guerra.
Ele tinha razão. O mais antigo artificio de reaproximação e comunhão entre os povos é a bebida, principalmente o vinho.
Relatos mais antigos
Os primeiros brindes surgiram ainda na Antiguidade. Os gregos erguiam as suas taças de vinho para fazer uma oferenda simbólica aos seus deuses.
Já para os romanos, o ato de brindar significa o fim de um conflito. Na ocasião, o vencedor do duelo dava o primeiro gole, provando que a bebida não estava envenenada.
Também foram os romanos que inventaram o ato de bater um copo no outro, acreditando que assim o veneno se depositaria ao fundo, exclamando ao final um grito de “saúde”.
No entanto, para quem gosta de uma versão mais delicada, o brinde para os gregos teria sido inventado por Dionísio. O deus do vinho e da fertilidade foi o “percursor” da experiência sensorial da bebida, que tentava estimular todos os cinco sentidos do ser humano.
Primeiras origens na língua portuguesa
A primeira vez que a palavra “brinde” apareceu no idioma português foi em 1651, no livro “História Universal dos Impérios, Monarchias, Reyno
