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Também se faz vinho em Minas Gerais?

O estado de Minas Gerais é conhecido por sua cozinha diferenciada, marcada por temperos e versatilidade características.

Produtos como café, queijo, cervejas e cachaças são itens cultuados da culinária mineira e aclamados, tanto nacionalmente como fora do país.

Eles são beneficiados pela geografia privilegiada do território, que torna Minas Gerais um celeiro de diversidade climática, cultural e gastronômica.

Neste aspecto, outro item gastronômico tem começado a ganhar destaque na culinária de Minas Gerais. Trata-se do vinho, cuja produção vem sendo reconhecida nacional e internacionalmente, com vinícolas se consolidando no mercado regional.

7º em produção nacional

Minas Gerais é o sétimo estado do país com a maior produção nacional de vinhos, despontando como o novo terroir produtivo de vinhos finos.

Neles, se destacam as uvas Syrah (Tinto) e Sauvignon Blanc (Branco).

Apesar de não apresentar uma grande tradição na produção de vinhos, ao contrário da região Sul do país por exemplo, (post sobre Vínicolas da Serra Gaúcha) Minas Gerais foi modificando este cenário a partir de 2015.

Foi neste ano que o vinho Maria Maria Bel Sauvignon Blanc, produzido no município de Três Pontas, foi apontado como um dos melhores do mundo pela revista inglesa “Decanter”.

O diferencial do vinho mineiro

Por meio da técnica de dupla poda, desenvolvida no Núcleo Tecnológico Uva e Vinho da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), os vinhos mineiros têm se sobressaído no circuito gastronômico da área.

A técnica é baseada na inversão do ciclo da videira, que altera para o inverno a época de colheita das uvas que se destinam para a produção de vinhos finos.

Dessa forma, duas podas são aplicadas, sendo uma em setembro, para que ramos sejam formados, e outra em janeiro e fevereiro, com fins produtivos.

A dupla poda faz as uvas colhidas no inverno apresentarem mais aroma e maior concentração de açúcar e polifenol, tornando a bebida mais qualificada.

As uvas atingem um estágio de maturação considerado adequado, culminando na produção de vinhos mais equilibrados em relação à presença de álcool, acidez e estrutura dos taninos.

Em 2013, os primeiros vinhos desenvolvidos com a técnica foram comercializados, e de lá para cá, conquistam espaço e popularidade no mercado.

As vinícolas

A região Sul de Minas Gerais já vem se tornando um tradicional polo de produção. Diversas vinícolas da região estão disponíveis para visitação de apreciadores e interessados.

A vinícola Estrada Real, localizada na região cafeeira de Três Corações, agrega a paixão pelos bons vinhos ao sentimento de inovação no mercado.

A produção na vinícola respeita um processo de qualidade rigoroso, que contempla do desenvolvimento das mudas nas videiras até a fase do engarrafamento.

A vinícola Casa Geraldo, que está situada na cidade de Andradas, é considerada uma das maiores de Minas Gerais. No local, os visitantes conhecem a história da vinícola, participam de degustações, além de terem acesso a noções básicas sobre o processo de cultivo das uvas e produção dos vinhos.

Já a vinícola Maria Maria (foto de destaque deste post), localizada em Três Pontas, é conhecida por ter produzido o vinho Bel Sauvignon Blanc, premiado pela revista Decanter, em 2017.

Este vinho é marcado por sua complexidade, que o diferencia dos demais tipos de Sauvignon Blancs produzidos no Brasil. A sua frescura e persistência, além da presença de frutas no aroma, o tornam peculiares.

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