No início deste projeto, a antiga adega da Quinta foi totalmente restaurada e ampliada, equipada com os mais modernos equipamentos, mas, ao mesmo tempo, mantendo os famosos lagares em mármore, onde, ainda hoje, é feita a vinificação de grande parte dos vinhos, usando a tradicional “Pisa da Uva”. Na cave da adega, encontram-se barricas de Carvalho Francês e Americano, numa proporção de 95% para 5%, onde o vinho é estagiado até estarem aptos para serem engarrafados. Em 2001, Júlio Bastos adquiriu a propriedade que ele achou a mais adequada para plantação de novas vinhas e, em 2002, comprou uma vinha que, atualmente, tem mais de 70 anos, e que foi enxertada com as varas da primeira vinha de Alicante Bouschet plantada em Portugal, mantendo, assim, o clone inicial. Atualmente, existem 80 hectares de vinhas, dos quais 12 são de uva Branca e 68 de uva Tinta. Estas vinhas estão plantadas, na sua maioria, em terrenos ricos argilo calcários, com muito boa retenção de humidade. As vinhas têm a particularidade de não serem regadas, sendo sujeitas a um “stress” hídrico, resultando uma menor produção e melhor qualidade.