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Naturais, Biodinâmicos, Orgânicos

Você já ouviu falar em vinhos naturais, biodinâmicos e orgânicos? Provavelmente sim. Mas sabe qual a semelhança e diferença entre eles? Entenda o que significa cada um desses termos no mundo dos vinhos.

Como princípio, estes três nomes tratam de técnicas para produção da uva ou na produção do vinho mesmo, chamada vinificação. De forma geral, seus produtores defendem menor intervenção humana, maior intervenção da natureza e pouco – ou quase nada – de uso de defensivos agrícolas.

A semelhança geral é na busca por um sabor mais autêntico, com expressões do solo e do clima transparecendo na textura e no cheiro do vinho.

Mesmo que você nunca tenha experimentado algum vinho mais artesanal assim, fica a dica de fazer isso o quanto antes, pois a experiência é sempre boa. Digo isso porque o brasileiro gosta muito de vinho. E aposto que você também!

Para se ter a dimensão, de janeiro a setembro deste ano, o consumo per capita no Brasil cresceu 26%. De 2,13 litros em 2019 para 2,68 litros. O acréscimo, de quase uma garrafa por pessoa, foi informado pela consultoria Ideal Consulting.

Você vai entender, agora, o que significam estes três termos no mundo do vinho: orgânicos, biodinâmicos e naturais.

Vinhos orgânicos

A produção de vinhos orgânicos começou nos Estados Unidos, na década de 1960. Só depois de muitos anos é que houve a expansão dessa técnica para o restante do mundo.

Via de regra, o vinho orgânico é produzido com adubos naturais. Na etapa de vinificação, os insumos enológicos são somente para corrigir a aparência e o sabor.

Animais e outras plantas são usados como forma de evitar a contaminação de pestes e ervas-daninhas. Essa é uma técnica que exige muito conhecimento do enólogo, mas que dá luz a muitos vinhos bons.

A legislação de alguns países permite o uso de determinadas substâncias, como o caso do dióxido de enxofre, que serve de conservante para o vinho. Mesmo com isso, eles podem ser considerados orgânicos.

Vinhos biodinâmicos

Os produtores de vinhos biodinâmicos acreditam no equilíbrio do ecossistema para o desenvolvimento dos parreirais e da vinícola. Assim, a biodiversidade ao redor da terra é respeitada.

Os vinhos biodinâmicos possuem ainda menos intervenção humana. Alguns produtores inserem o dióxido de enxofre, mas é apenas isso. No trato do solo há o uso de preparados biodinâmicos, com ervas naturais.

O ambiente onde são cultivadas as uvas e onde é feita a vinificação deve ser autossustentável. Com a energia do universo a seu favor e com bom trato da terra por métodos artesanais, dá-se origem a ótimos rótulos de vinho biodinâmico.

Vinhos naturais

Muita gente confunde esse termo, mas a verdade é que os vinhos naturais são feitos através de técnicas orgânicas ou biodinâmicas. O naturalismo diz respeito à vinificação.

A característica principal destes vinhos está na ausência de qualquer intervenção na fabricação do vinho. Ou seja, sem acréscimo de leveduras que não sejam as naturais da uva, sem filtragem, sem conservante.

Como resultado, temos vinhos com tempo de vida mais curto, mas com a expressão total do solo e do clima. A produção é comandada pela natureza, não pelo produtor.

Entre diferenças e semelhanças, estes três termos, orgânicos, biodinâmicos e naturais possuem bons rótulos. No mundo do vinho o gosto do consumidor é sempre individual, por isso é difícil afirmar qual vinho é melhor.

A nossa dica é experimentá-los e formar uma opinião própria. Quer saber mais sobre vinho? Confira outras dicas em nosso blog e fique por dentro desse maravilhoso mundo!

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