O Novo e o Velho Mundo, no universo da produção de vinho, podem causar muitas dúvidas em quem não tem conhecimento aprofundado sobre o tema. Por isso, resolvemos elaborar o artigo a seguir, onde você pode conferir as principais diferenças entre os dois tipos. Confira!
Velho Mundo
Vamos começar falando primeiro sobre o Velho Mundo, o mais antigo entre os dois rivais na produção de vinho. Como o próprio nome sugere, ele conta com mais idade do que o seu concorrente, sendo do nicho mais tradicional dos amantes dessa bebida.
Basicamente, os países que fazem parte do chamado Velho Mundo são os que fazem parte do velho continente. A Europa, berço da sociedade ocidental, é a responsável por abrigar os países que acabam se enquadrando nesse grupo de produtores.
Entre os mais tradicionais, podemos citar os gigantes da produção de vinho, como é o caso de França, Portugal, Espanha e Itália, alguns dos maiores produtores do mundo. De maneira resumida, podemos dizer que a origem do nome vem desses países europeus.
Porém, as características do Velho Mundo não param por aí, já que outros pontos precisam de destaque. Um dos maiores entre eles é que, no caso dos produtores clássicos de vinhos, a região é muito mais valorizada do que a casta da uva.
Por isso é tão comum vermos nos rótulos de vinhos dos países do Velho Mundo a região em que ele foi produzido. Porém, não conseguimos identificar o tipo de uva utilizado, afinal, como dissemos, a região é muito mais valorizada do que a casta em si.
No mais, o domínio do terruá, por ser mais antigo, também é muito mais avançado, mesmo que os métodos de produção sejam mais tradicionais. Com o tempo, essa diferença de domínio deve diminuir, porém, hoje, o Velho Mundo conta com essa vantagem no mercado.
Novo Mundo
Quando falamos de Novo Mundo na produção de vinhos estamos nos referindo aos países mais jovens que estão no páreo dos presentes no Velho Mundo. Nesse grupo, se enquadram EUA, Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Austrália, entre vários outros presentes no meio.
São várias as diferenças existentes entre esses países e os presentes no Velho Mundo. Primeiramente, podemos citar que uma prática comum no Novo Mundo é a de que a casta é mais valorizada do que a região em que o cultivo é feito.
Por isso, os rótulos dos vinhos enaltecem qual é o tipo de uva que foi utilizado para a produção da bebida. Além disso, a inovação é muito mais frequente, afinal, os métodos de produção são diferentes, e as novidades buscam atrair os entusiastas de vinho.
O rótulo contendo o tipo de uva que foi utilizada é de mais fácil assimilação por parte do público em geral. Com isso, uma das características mais marcantes do Novo Mundo é a de que a comunicação com seus clientes é um pouco mais afiada do que no Velho Mundo.
Em todo caso, existem diversas diferenças, porém, todas elas existem com um intuito: produzir vinhos distintos, para agradar ao paladar de todos os fãs dessa bebida. Vamos apreciar o que esses dois têm a nos oferecer e aproveitar o melhor de cada um dos Mundos!