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Vinhos Nordestinos, existem?

A tradição europeia dos vinhos encanta os brasileiros há mais de 500 anos. Embora menos conhecidos, os vinhos nordestinos vêm se destacando no cenário nacional e até internacional.

Hoje, são mais de 1,1 mil vinícolas espalhadas pelo país, em sua maior parte instaladas em pequenas propriedades na Serra Gaúcha. Mas o Vale do rio São Francisco, área entre Bahia e Pernambuco, produz mais de 15% das vendas do mercado.

Quais vinhos são produzidos no nordeste?

O que todo mundo se pergunta é “mas o calor e a seca do semiárido não prejudicam o cultivo”? Acontece que as uvas precisam de luz do Sol e calor para amadurecerem de forma certa. A luz solar, coisa que por lá não falta, reduz a acidez e aumenta o açúcar.

Já o problema da falta de chuvas foi resolvido com irrigação artificial por meio das águas do Velho Chico. O resultado é a produção de mais de 1 milhão de litros de vinhos nordestinos todos os anos. Entre as principais bebidas estão as uvas Cabernet, Aragonês, Tempranillo e Chenin Blanc.

Na região ficam localizadas sete vinícolas: a Botticelli (Santa Maria da Boa Vista, PE), Bianchetti (Mandacaru) e Terroir (São Francisco), a vitivinícola Rio Sol (Lagoa Grande, PE), a Vitivinícola Quintas São Braz (Petrolina, PE) e a vinícola Terra Nova (Casa Nova, BA).

Além do consumo, por aqui a produção é referência internacional, com exportação para diversos países, como Inglaterra, Estados Unidos e Canadá.

A história dos vinhos nordestinos

Na década de 1960 iniciou a história dos vinhos nordestinos com a instalação de videiras em Petrolina e Juazeiro. Os primeiros vinhos produzidos foram base para vermutes, bebida alcoólica que possui adição de flores ou ervas aromáticas.

Nos anos 1980, a região aumentou a produção de vinhos finos. Em 1984, foi a vez de entrar no mercado o primeiro vinho no Vale do Submédio São Francisco. A vinícula Boticelli entrava para a história.

Em seguida, foi só crescimento e consolidação. Na década de 1990, destaca-se a vitivinicultura mais técnica e a produção de uvas que não possuem sementes. Com o mercado em crescimento, as empresas também apostaram na região.

Já na década de 2000, a produção recebe incentivo público. Um deles é o Curso Superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia, do Instituto Federal do Sertão Pernambucano.

Turistas podem conhecer a produção de vinhos

Para quem, além de apreciar um bom vinho, gosta de conhecer a produção; é possível visitar a região. O polo enoturístico permite que os apreciadores e os curiosos conheçam as vinícolas e a produção de forma facilitada.

Algumas agências de turismo da região vendem pacotes e passeios de barco para a visita, incluindo almoços harmonizados com vinho e banho nas águas do São Francisco. Algumas fazendas ficam há uma hora de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) facilitando a ida de carro.

Agora que você já conheceu os vinhos nordestinos pode aproveitar para conferir dicas de experiências do dia a dia para descomplicar o universo dos vinhos de forma prática e fácil acessando o nosso blog.

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